Em Anápolis, jovens que pegaram carro escondido sofrem traumatismo craniano

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Após o carro bater contra um poste de energia próximo a uma rotatória, três jovens ficaram feridos. De acordo com informações preliminares, o acidente aconteceu na noite da última quarta-feira, 14, na Avenida Brasil Sul, uma das principais avenidas de Anápolis, cidade localizada a 60 km da capital goiana.

As imagens mostram o veículo com a lateral totalmente destruída e foi informado que o motor também foi impactado. Além disso, após o condutor colidir com o poste, a coluna chegou a sair do lugar.  O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) informou ainda que o veículo envolvido no acidente era de propriedade da mãe de um dos adolescentes e que teria sido pego escondido.

Poste deslocado pelo impacto (Foto: Divulgação/Bombeiros)

Os três jovens, que tem a faixa etária de 17 anos de idade, foram levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana) com traumatismo craniano. Segundo a Corporação de Goiás, foi necessário fazer a segurança da via.

Outra informação ressaltada pelo CBM-GO é que uma das vítimas do acidente estava em estado mais grave, sendo preciso uma Unidade de Suporte Avançado (USA), ou seja, quando há necessidade de intervenção médica imediata.

Além do Corpo de Bombeiros, a equipe da Polícia Militar de Goiás (PM-GO) e da Equatorial Energia – holding que atua nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia – também estiveram no local. Um dos jovens está em estado gravíssimo.

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Mulheres processam Johnson & Johnson por alegações de talco causar câncer de ovário

Quase 2 mil mulheres britânicas, incluindo pacientes com câncer, sobreviventes e suas famílias, estão se preparando para mover uma ação coletiva contra a Johnson & Johnson, alegando que o uso do talco da empresa causou câncer de ovário. Este será o primeiro processo desse tipo enfrentado pela companhia no Reino Unido, e tem o potencial de se tornar a maior ação judicial envolvendo um grupo farmacêutico na história da Inglaterra e País de Gales. Nos Estados Unidos, a Johnson & Johnson já enfrentou mais de 62 mil processos relacionados ao talco, resultando em pagamentos ou reservas de pelo menos US$ 13 bilhões em indenizações.

Contaminação com Amianto e Ação Judicial

As advogadas das reclamantes alegam que o talco da Johnson & Johnson estava contaminado com amianto, uma substância cancerígena, e que a empresa omitiu informações sobre o risco aos consumidores. Tom Longstaff, sócio da KP Law, que representa as vítimas no Reino Unido, afirmou: “A empresa sabia há décadas que o amianto estava presente e era perigoso, mas não fez nada para alertar os consumidores. Estamos empenhados em ajudar o maior número possível de pessoas a buscar justiça contra os executivos ávidos por lucro.”

Por sua vez, a Johnson & Johnson refuta as acusações e defende que elas são ilógicas e distorcidas. A empresa descontinuou a venda de talco à base de minerais no Reino Unido em 2022 e nos Estados Unidos em 2020, citando pressões financeiras e “desinformação” em torno do produto como justificativa.

Embora o talco seja fabricado a partir de um mineral natural, estudos sugerem que ele pode conter pequenas quantidades de amianto, cujas fibras podem causar danos graves ao corpo humano, como inflamações e câncer. Em julho deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o talco mineral como “provavelmente cancerígeno para seres humanos”.

Relatos de Mulheres Diagnosticadas com Câncer de Ovário

Entre as mulheres que ingressaram na ação está Linda Jones, de 66 anos, diagnosticada com câncer de ovário em novembro do ano passado. Ela usou talco desde a infância e compartilhou sua surpresa ao descobrir uma possível ligação entre o uso do produto e sua doença. “Confiávamos no que os anúncios diziam. Quando fui diagnosticada, nunca imaginei que o talco poderia ter causado isso”, afirmou Linda.

Cassandra Wardle, de 44 anos, também foi diagnosticada com câncer de ovário em 2022 e usou talco desde a infância, assim como Sharon Doherty, de 57 anos, diagnosticada com câncer de ovário e trompa de falópio. Sharon passou por cirurgia e quimioterapia, mas a doença retornou, e ela aguarda tratamento pelo NHS.

Posicionamento da Johnson & Johnson

A Johnson & Johnson se defende, afirmando que sempre priorizou a segurança de seus produtos. Erik Haas, vice-presidente global de assuntos jurídicos da empresa, declarou que a companhia utilizou protocolos de testes rigorosos ao longo das décadas e que esses testes mostraram consistentemente a ausência de amianto no talco para bebês. Além disso, Haas afirmou que estudos independentes não associam o talco ao câncer de ovário ou ao mesotelioma.

Ele também destacou que a empresa venceu ou reverteu em apelação a maioria dos casos nos Estados Unidos relacionados a essas alegações.

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