Vídeo: Em Aparecida, casa de homem preso por consumir carne de cachorro é incendiada

fogo carne

A casa do homem suspeito de abater animais domésticos para consumir a carne, em Aparecida de Goiânia, foi incendiada na noite desta segunda-feira, 8.

De acordo com o Corpo de Bombeiros (CBMGO), o fogo ficou restrito a um quarto da residência de seis cômodos, localizada no Setor Garavelo. Os militares foram acionados para controlar o princípio de incêndio, que não deixou vítimas.

A Polícia Civil investiga se a casa foi incendiada em uma ação de ordem criminosa, acidental ou por parte do proprietário. A agora vítima, foi presa na última sexta-feira, 5, acusada de maus tratos a animais.

Vídeo:

 

Relembre o caso

O suspeito, de 44 anos, foi detido durante uma operação conjunta da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Municipal (GCM) de Aparecida de Goiânia após uma moradora denunciar que teve seu animal de estimação morto e preparado como refeição em um fogão improvisado.

De acordo com a vítima, ao abrir o portão, notou que a cachorrinha dela havia desaparecido, em seguida ouviu barulhos estranhos na casa do vizinho. Ao verificar a situação, viu se tratar do animal de estimação, que já estava morto e sendo preparado em um recipiente semelhante a uma panela.

Na casa do suspeito foram encontrados restos mortais de animais domésticos, incluindo os da cadelinha de uma das vítimas. Além disso, a polícia também encontrou crânio de animais, carnes expostas ao sol e outras sendo preparadas em um fogão improvisado no local.

matava cachorros
Homem, que pode ter problemas mentais, foi preso por matar animais para consumir a carne, em Aparecida de Goiânia (Foto: Divulgação / GCM)

A casa também possuía um enorme volume de lixo, o que fez a polícia acreditar que o homem poderia se tratar de um acumulador.

O suspeito foi conduzido até a Central de Flagrantes da Polícia Civil (PC) de Aparecida de Goiânia. Ele pode responder pelos crimes de maus tratos animais.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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