Última atualização 21/06/2022 | 18:54
Em menos de uma semana, Goiás registrou mais de 600 focos de queimadas. Os dados são do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). De acordo com a pasta, de sábado, 18, até a terça-feira, 21, os satélites apontaram 322 focos de incêndio pela manhã e 318 à tarde. No entanto, todos foram em áreas menores de 30 metros quadrados.
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As regiões que mais registraram focos de incêndio foram a Leste e a Norte. Já as cidades mais afetadas foram Cavalcante, Niquelândia e Porangatu.
Ainda segundo a Semad, a maioria das queimadas são provocadas intencionalmente.
“A maioria dos registros são feitos na madrugada, por volta das 4h, 5 horas da manhã, ao meio-dia e no final da tarde. E são causados por, vamos chamar de desavisados, esses desavisados vão lá colocam fogo para eliminar as folhas secas, limpar os lotes, é algo cultural, mas perigoso. Tudo que é grande começa pequeno. Então a pessoa coloca fogo em uma área menor, mas ela pode atingir lavouras, áreas de vegetação e se tornar um grande incêndio”, explicou André Amorim gerente da Semad.
Ainda no mesmo período, em que foram registrados os pequenos focos, os satélites registraram 84 focos de incêndios de grande proporção. Número 33% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
O aumento representa um alerta já que o período mais seco do ano, em que ocorrem mais queimadas, começou a menos de um mês. Além disso, entre janeiro e maio deste ano o estado já havia registrado um número de queimadas 50% maior, se comparado a 2021. Até o momento, foram mais de 2 mil focos.