Em Aragarças, família denuncia cova improvisada de idoso fora do cemitério

cova improvisada Aragarças

Em Aragarças, família denuncia cova improvisada de idoso fora do cemitério

Na cidade de Aragarças, região oeste do estado de Goiás, na divisa com o Mato Grosso, uma família denunciou a cova improvisada de um idoso que morreu aos 98 anos. O enterro de Aldenor Rodrigues de Souza aconteceu fora do cemitério municipal, no mês de janeiro. A prefeitura local afirmou que o corpo ficou no ponto em que será o novo cemitério, mas a construção segue pendente.

Cova improvisada em Aragarças

No início do ano, Aldenor morreu em decorrência de causas naturais, em Aragarças. Apesar da família possuir um jazigo no cemitério municipal, cuja utilização mais recente foi há sete anos, a prefeitura da cidade enterrou o corpo do idoso do lado de fora.

A família denunciou o caso ao Ministério Público (MP), que recomendou a transferência do corpo para o jazigo. Contudo, as autoridades locais informaram que isso não seria possível, por questões ambientais, de espaço e de saúde pública, levando relatos de engenheiros em consideração.

Além disso, a certidão de óbito de Aldenor informa que o enterro aconteceu no cemitério municipal. Porém, não foi o que aconteceu e, para completar, as obras do suposto novo cemitério sofreram embargo e a venda do terreno sequer foi finalizada.

Frequentemente, a família de Aldenor vai até a cova improvisada a fim de visitar. Para chegar até o ponto, é preciso passar por uma cerca. Em entrevista ao g1, Rildo Alves dos Santos, um dos filhos do idoso, relatou constrangimento ao fazer a travessia para limpar a cova. O corpo de Aldenor é o único naquele local.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos