Em atualização Facebook dará mais atenção aos Videos

Durante a conferência Code Media no EUA, Dan Rose um dos responsáveis pelo conteúdo do Facebook, revelou novidades que estão por vir na rede social.

Com a grande viralização de vídeos na internet devido ao sucesso das plataformas do You tube e também do Snapchat, a maior rede social do planeta se viu forçada a dar mais atenção ao conteúdo. Seguindo essa nova tendência Dan Rose anunciou que a partir dos próximos dias o Facebook terá uma aba dedicada exclusivamente aos vídeos, seguindo o formato de pesquisa e visualização do próprio You tube.

E também seguindo a tendência do Snapchat, essa nova aba de videos terá uma atenção especial ao aparelhos móveis. Os usuários notarão é que os vídeos verticais poderão ser vistos por inteiro, sem cortes, e se o som do celular estiver ativado, o vídeo terá som.

Rose não hesitou em reconhecer que as ideia foram pegas dos outros aplicativos : “Às vezes inovamos, às vezes nos inspiramos em outros. Há muitos produtos que surgem a partir do que outros já fizeram”, afirmou.

A grande novidade que a aba irá trazer será um modo “TV”, onde os vídeos serão em sequência lembrando formato. Dessa maneira os usuários que pretendem se utilizar dos serviços em seus aparelhos de TV, ou mesmo celulares, terão essa facilitação na apresentação do conteúdo.

Rose reconheceu que tudo é flexível e experimental. Em princípio os vídeos não ultrapassarão os 30 minutos de duração. Os primeiros testes virão no formato que a rede social mais promoveu no último ano, o Live, seu sistema de transmissão ao vivo. Rose disse que a empresa pagou às mídias para promover o uso desse formato, mas que em breve deixará de fazê-lo, apesar de contemplar algumas exceções quando o contrato inicial expirar.

“Como acontece com a realidade virtual, que também pagamos para subvencionar a criação de vídeos, queremos que sirvam como inspiração, experiência. Agora já sabem usá-lo e esperamos que não o abandonem, mas que produzam conteúdo de qualidade que sirva para incentivar a conversa. Depois de um ano de contrato, reduziremos essa subvenção à metade”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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