Em áudio, suposto motorista diz que ônibus estava com problemas de freio

Em áudio enviado a um grupo em app de mensagem, o suposto motorista do onibus que se envolveu em um acidente na BR 153, diz que o veículo estava com problemas de freio.

Um áudio enviado a um grupo de WhatsApp pelo suposto motorista do ônibus que se envolveu em um acidente na BR-153, é dito que o veículo estava com problemas de freio e freiando só de um lado.

A revelação chama atenção pois de acordo com informações, o áudio foi enviado ao grupo de motoristas às 21h22 da noite de ontem (23). Nele é possível ouvir o relato do suposto motorista dizendo todas informações da viagem para os colegas. “Boa noite à todos, carro São Paulo-Brasília via Goiânia, 11719 saindo nesse exato momento de Araguari”. diz o motorista.

Logo em seguida, outro áudio é enviado dando detalhes sobre o tempo e situação do veículo. “Observação, muita chuva e o carro tá com problema de freio, freiando só de um lado. Então a gente tá indo só no sapatinho, pra evitar transtornos maiores”.

Ainda não há confirmação se o áudio é do motorista do ônibus e nem se essa foi realmente a causa do acidente.

Veja o áudio na íntegra:

Relembre o acidente

O acidente aconteceu por volta das 2h desta sexta-feira (24), na BR-153, em Aparecida de Goiânia. A batida envolveu um ônibus, um caminhão e um carro. O acidente deixou 40 pessoas feridas e 5 mortos.

Os feridos foram levados para o Hospital de Urgências de Goiânia, Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia e unidades de pronto atendimento. As pessoas que não se machucaram foram colocadas em outro ônibus da empresa.

A Polícia Rodoviária Federal informou que o ônibus saiu de São Paulo, capital, e seguia para Brasília.

Segundo a Triunfo Concebra, concessionária que administra BR-153, o ônibus não respeitou a sinalização, invadiu a linha divisória de pista e chocou-se contra a lateral de uma viatura da empresa. Em seguida, conforme a concessionária, o veículo bateu de frente com uma carreta e caiu na ribanceira.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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