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Em Brasília, “Centrão” fecha apoio à Alckmin para Presidência

Última atualização 27/07/2018 | 10:51

Partidos que compõem o chamado “Centrão”, formado por DEM, PP, PRB, PR e Solidariedade, oficializaram nesta quinta-feira (26 ) apoio à pré-candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República. O nome do vice-presidente continua sem definição. O assunto permanece em reuniões internas com lideranças dos partidos e o presidenciável, em Brasília.

O bloco aguarda resposta definitiva ao convite feito ao empresário Josué Gomes (PR), filho de José Alencar, vice-presidente do governo Luiz Inácio Lula da Silva, morto em 2011, vítima de câncer. Ao ser questionado sobre o vice, Alckmin voltou a dizer que “não está com pressa” e que tem até o dia 4 de agosto, dia da convenção nacional dos tucanos, para definir um nome.

Por enquanto, a certeza dada pelo presidenciável é que o vice não virá de São Paulo. Além de Josué, nomes de outras siglas do bloco foram discutidos. O Solidariedade, por exemplo, sugeriu para compor a chapa o ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo (SP), e o PP queria a cadeira para o empresário Benjamin Steinbruch.

Ao discursar e agradecer o apoio do Centrão, Alckmin lembrou a campanha de 2006, quando foi derrotado por Lula no segundo turno. Disse que, desta vez, se sente mais maduro para a disputa e lembrou que não é um momento fácil. “Quem assumir em 1º de janeiro enfrentará mais um ano de déficit primário”, destacou. Ele acrescentou que, além disso, o país tem mais de 13 milhões de pessoas desempregadas e enfrenta o “ drama da segurança pública”.

“O caminho não é nem autoritarismo, nem populismo, mas a democracia”, disse o tucano, que prometeu focar seu governo na geração de emprego e renda.

 

Rodrigo Maia

Em entrevista coletiva, em Brasília, o presidente do Democratas, ACM Neto, leu uma carta enviada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que está em Miami. Na carta, Maia, pré-candidato à Presidência da República, disse que a decisão de abandonar a corrida presidencial foi tomada em conjunto com os partidos do bloco e que o caminho foi unir esforços em torno do projeto político que “parece mais viável para evitar marcha à ré no país”. Ao declinar da pré-candidatura, Maia disse que vai tentar se reeleger como deputado federal.

Vice

O empresário mineiro Josué Gomes formalizou hoje (26), por meio de carta enviada a líderes do Centrão, que não será vice na chapa de Alckmin à Presidência da República. Filiado ao PR, Gomes disse que rejeita a missão por “questões pessoais” apesar de se sentir “honrado” pelo convite.

“Estou convicto, contudo, de que os partidos unidos neste momento em favor de um Brasil melhor indicarão candidato a vice-presidente capaz de agregar muito mais força eleitoral e conhecimento político do que eu para o cumprimento da importante missão”, afirmou.

Filho do ex-vice-presidente José Alencar, o empresário disse que é “lúcida e acertada” a decisão de apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin. Gomes assegurou ainda que trabalhará pela vitória do candidato tucano nas eleições.

Informações da Agência Brasil.

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