Em Caldas Novas, professores realizam manifestação na porta da prefeitura

Os servidores da educação de Caldas Novas realizaram uma manifestação em frente a Prefeitura em busca de melhorias salarias para a categoria. O Sindicato do Funcionários Públicos (SindiCaldas) da cidade tentou o diálogo com a gestão do município para pagamento da data-base aos funcionários municipais e pagamento integral do piso nacional dos professores aos docentes da cidade. De acordo com eles, cerca de 200 funcionários estiveram no local, entre professores e profissionais da saúde.

O secretário-geral do SindiCaldas, Jean Pierre, relatou que a manifestação foi realizada de forma pacífica e com um “grande comparecimento”. Eles reivindicavam o pagamento da data-base para todos os servidores públicos municipais, em cerca de 5,8%, vendidos em fevereiro e o pagamento do piso do magistério em 15%. 

“Estamos aguardando o prefeito Kleber Marra e o secretário Rodrigo Cesar Brum Pereira (de Administração) para dialogar. Se não tivermos propostas, o movimento continua”, disse o Sindicato.

O secretário Jean explica que o estatuto dos servidores municipais de Caldas Novas afirma que a Prefeitura deve pagar a data-base, recomposição das perdas salariais, em todo o mês de fevereiro. No município, esse valor é de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que nos últimos 12 meses chegou aos 5,77%. 

“Foi proposto que a data-base fosse parcelada em três vezes, mas isso foi negado pelos servidores durante assembleia”, disse o representante do SindiCaldas.

Jean afirma que o reajuste exigido pelos servidores, piso nacional atualizado pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2023, no valor de R$ 4.420,55, um aumento de 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63, foi dito pela Prefeitura de Caldas Novas que não há condições de arcar com essa proposta.

Até a última atualização desta reportagem a Prefeitura de Caldas Novas não se pronunciou sobre.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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