Em cinco dias, 10 alunos são apreendidos por ameaças de ataques em Goiás

Desde a última segunda-feira, 10, dez adolescentes com idades entre 12 e 16 anos foram apreendidos suspeitos de ameaçar realizarem atentados em escolas goianas. As ameaças começaram a surgir com mais intensidade nas redes sociais quando um aluno, de 13 anos, atacou três estudantes em uma escola de Santa Tereza de Goiás, na terça-feira, 11. As apreensões ocorreram em pelo menos sete cidades.

Entre os municípios estão: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Cachoeira Alta, Itumbiara, Caldas Novas, Rio Quente e Senador Canedo. Alguns dos jovens apreendidos portavam facas, facões e canivetes, além de materiais de apologia ao Nazismo. Vale ressaltar que não só o estado, mas todo país vive uma escalada de tensão após uma série de ataques e ameaças de massacres em escolas.

Nesta quinta-feira, 13, por exemplo, dois adolescentes, de 13 e 16 anos, foram apreendidos pela Polícia Civil (PC) suspeitos de divulgar em redes sociais mensagens instigando e ameaçando a prática de atos violentos em uma escola estadual de Cachoeira Dourada.

Os adolescentes foram autuados pela prática de ato infracional assemelhado aos crimes de apologia de crime ou criminoso, crime de atentado contra a segurança e funcionamento de serviço essencial e ameaça. A polícia também investiga a participação de um outro adolescente, de 15 anos de idade. 

Ainda ontem, um outro adolescente, também de 13 anos, foi apreendido por divulgar ameaças contra escolas de Itumbiara. A policia informou que todos os perfis de redes sociais contendo conteúdo criminoso e que incentive, de qualquer forma, atos de violência e de terrorismo serão investigados, sendo os respectivos responsáveis devidamente autuados nos termos da lei. 

Operação 

A PC deflagrou uma operação em todo estado nesta terça-feira, 11, afim de identificar os autores que ameaçaram praticar atentados nas escolas goianas. Na ocasião, foram apreendidos adolescentes em Goiânia, Rio Verde e Rio Quente, além de Caldas Novas. Na cidade rioverdense, por exemplo, um adolescente de 16 anos foi apreendido suspeito de usar um perfil nas redes sociais para ameaçar fazer um massacre em duas escolas públicas da cidade. 

Nas postagens, o menor afirmou que mataria pessoas em dois estabelecimentos de ensino. O adolescente ainda postava fotos de armas, causando pavor e aterrorizando pais, alunos e professores. Em posse dele, foi apreendido o aparelho celular utilizado para acessar as redes sociais e publicar as ameaças. 

No mesmo dia, dois alunos foram apreendidos pela Polícia Militar (PM) em Aparecida de Goiânia portando facas e um canivete em uma escola da cidade. 

Facas e canivete apreendidos com adolescentes em Aparecida de Goiânia. (Foto: Divulgação/PM)

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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