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Em classificação do Corinthians na Libertadores, jogadora sofre injúria racial

A semana foi de festa e protesto no Corinthians de futebol feminino. No Estádio Manuel Ferreira, em Assunção-PAR, o Timão goleou o Nacional do Uruguai por 8×0 e se classificou para a decisão da Taça Libertadores da América. Apesar da larga vitória, a equipe brasileira passou por um caso de injúria racial destinado à atacante Adriana.

A campanha do Corinthians rumo ao tricampeonato da Libertadores vem sendo bastante sólida. Na fase de grupos, o alvinegro venceu todos os três jogos que disputou, com placares de 2×0, 5×1 e 4×0, liderando a sua chave. Nas quartas de final, aplicou 3×1 no Alianza Lima e então partiu para a semifinal diante do Nacional. Assim como nas quartas, a vaga foi decidida em um único confronto, sem sistema de ida e volta.

Em solo paraguaio, as corintianas balançaram as redes com Giovana Campiolo, Diany, Vic Albuquerque, Gabi Portilho, Jheniffer, Adriana, Juliete e Grazi e massacraram as adversárias uruguaias. Na final, as paulistas enfrentarão o Independiente Santa Fe, da Colômbia, no próximo domingo (21), às 20h, no Parque Central.

Racismo e o posicionamento do Corinthians

Após o sexto gol do Corinthians, marcado por Adriana em cobrança de pênalti, a meio-campista Vic Albuquerque escutou uma das jogadoras do Nacional se referir à sua companheira de time como “macaca”. Depois disso, nos dois outros gols marcados pelo Timão, as atletas comemoraram com os punhos cerrados para cima, em uma atitude contra o racismo.

Adriana, a vítima de injúria racial, declarou após o fim de jogo que não chegou a ouvir a ofensa, mas lamenta o ocorrido. “Não vi o que ela falou, mas vi que quem escutou se sentiu mal. Depois que as meninas me contaram, me senti mal, nunca passei por uma situação dessas”, afirmou. O Corinthians se posicionou oficialmente, repudiando o caso de racismo no Paraguai. Para conferir a nota completa do clube, basta acessar este link.