Em comemoração aos 200 anos da Constituição, Banco Central lança moeda de R$ 5

Em comemoração aos 200 anos da Constituição, Banco Central lança moeda de R$ 5

Nesta quinta-feira, 11, o Banco Central lançou uma moeda em homenagem aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil, outorgada por D. Pedro I em 25 de março de 1824. A moeda é de prata, com valor de face de cinco reais.

A cerimônia de lançamento aconteceu às 9h30 no Salão Nobre do Congresso Nacional, como uma forma de homenagear o bicameralismo implementado pela primeira Constituição, que criou a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

A decisão de lançar a moeda foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional em novembro do ano anterior, com a presença dos ministros Fernando Haddad, Simone Tebet e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

A moeda apresenta o Congresso Nacional em uma face e um caderno com tinteiro, simbolizando a Constituição, na outra. Com características como tiragem inicial de 3.000 unidades, diâmetro de 4 centímetros, peso de 28 gramas e bordo serrilhado, a moeda está à venda por R$ 440.

Além disso, o Banco Central costuma lançar moedas comemorativas em eventos de relevância nacional, como as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de 2014, assim como em homenagem a personalidades como Carlos Drummond de Andrade e Cândido Portinari.

A última moeda comemorativa lançada foi em 2022, em celebração ao bicentenário da independência do Brasil, apresentando o busto de D. Pedro I no anverso e trecho do Hino da Independência no reverso. As moedas comemorativas podem ser adquiridas no site da Casa da Moeda do Brasil.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp