Em Cristalina, homem é suspeito de matar companheira e simular suicídio dela para despistar

Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira, 28, suspeito de matar a companheira e em seguida simular uma situação de suicídio dela para despistar a autoria do crime. O caso, que aconteceu no último dia 23 de maio, no Bairro JK, na cidade de Cristalina, Região Leste de Goiás, chocou a população pela frieza do autor.

De acordo com as investigações, o suspeito, que não teve a identidade revelada, amarrou fios em uma árvore, e depois passou pelo pescoço da vítima, tentando dar veracidade ao suposto suicídio e, assim, enganar os familiares e também à polícia. 

Porém, após a Polícia Civil (PC) iniciar as investigações do caso, foram revelados indícios de que a mulher não teria cometido o suicídio e de que o homem, companheiro da vítima, seria o verdadeiro autor do crime. As investigações ainda estão em andamento e o relatório final será encaminhado ao Judiciário no prazo de até 30 dias.

Para obter mais detalhes sobre o caso, a reportagem do Diário do Estado tentou contato com o delegado titular da Polícia Civil de Cristalina, Marcos Vinícius Cardoso, por volta das 9h15 desta terça-feira, 28, mas não conseguiu falar com ele, que estaria atendendo outras demandas.

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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