Em dia de volta às aulas, oito novos colégios estaduais entram em operação

volta às aulas estadual

Nesta terça-feira, 2, teve início o segundo semestre letivo na rede estadual de ensino. Além dos retornos esperados, oito novos colégios entraram em operação em seis municípios diferentes do estado. A inauguração foi feita pelo governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Novos locais para volta às aulas

Duas das novas unidades que entraram em operação nesta volta às aulas ficam em Goiânia. Tratam-se do Nazir Safatle, no Jardim Curitiba II, e Benedito Lucimar Hesketh, no Condomínio Rio Branco.

O Colégio João Carneiro dos Santos, em Senador Canedo, e o Centro de Ensino em Período Integral Professora Lázara de Fátima, em Goianira, fazem parte da Região Metropolitana. As demais instalações estão em outros municípios.

O Colégio Vereador Waldir de Resende tem sua localização em Cocalzinho de Goiás, na região central do estado; já o Iris Rezende Machado se encontra em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal; o Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Dona Maria Eliza da Silva, por sua vez, está em Uruaçu, na parte norte.

Por último, há o C. E. Vereador Waldir de Resende, no distrito de Girassol, próximo a Águas Lindas. Ele foi inaugurado em junho deste ano, e antes disso os 1.031 alunos estavam estudando em salas modulares dentro de espaço cedido pela prefeitura.

Todos os colégios seguem o Padrão Século XXI, um modelo arquitetônico que inclui salas de aula, bloco administrativo, laboratórios, biblioteca, cozinha, refeitório, entre outras estruturas. Cerca de 530 mil estudantes da rede estadual de ensino em Goiás retornaram às aulas nesta semana.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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