Em duelo de cinco gols contra o Floresta, Aparecidense volta a vencer na Série C

Aparecidense 3x2 Floresta Série C 2022

A reação da Aparecidense veio na hora certa. Depois de cinco jogos sem ganhar no Brasileirão Série C, o Camaleão derrotou o Floresta por 3×2 neste domingo (22), no Aníbal Batista de Toledo, pela 7ª rodada. O time goiano terminaria o fim de semana na zona de rebaixamento, devido aos outros resultados, mas chegou aos oito pontos e estacionou em 15º lugar.

Aparecidense 3×2 Floresta

O tropeço mais recente da Aparecidense havia sido diante do Figueirense, fora de casa. Agora como mandante, a Cidinha tinha pela frente outra equipe que estava brigando no pelotão de cima da tabela de classificação. No entanto, o Floresta vinha de dois reveses consecutivos.

O primeiro gol do jogo saiu aos quatro minutos do primeiro tempo. Após belo passe por elevação da Luan Sales, Alex Henrique concluiu sem deixar cair, marcando um belo tento em Aparecida de Goiânia. O empate do Floresta apareceu aos cinco minutos do segundo tempo. Depois de cobrança de escanteio, cabeceou para o fundo do gol.

Aos 17, Alex Henrique brilhou novamente e foi o responsável por recolocar a Aparecidense em vantagem, batendo por cima do goleiro e aproveitando assistência de Gilvan. No entanto, o Floresta buscou a igualdade aos 21, quando Raphael Luz desviou de cabeça depois de nova cobrança de escanteio cearense.

A Aparecidense não desistiu, e isso deu resultado. Na marca dos 45, quando o duelo se aproximava dos acréscimos finais, Luan Sales serviu Luiz Paulo, que de cabeça fechou a conta no Aníbal Batista de Toledo. Era o que o Camaleão precisava para lavar a alma na temporada.

A 7ª rodada da Série C ainda não acabou, mas não há mais como a Aparecidense perder sua posição até a conclusão dos embates. O próximo compromisso da Cidinha é no sábado (28), às 18h. Nesta ocasião, o clube enfrentará o Confiança no Estádio Batistão, em confronto direto contra o descenso.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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