Em duelo de meio de tabela, Aparecidense visita o Manaus

Aparecidense treino 22.04.22

Neste domingo (24), às 16h, a Aparecidense visita o Manaus na Arena da Amazônia. Pela 3ª rodada do Brasileirão Série C de 2022, a Cidinha tenta retomar o caminho das vitórias após perder para o Mirassol na semana passada. A estreia do Camaleão na competição aconteceu fora de casa, contra o Ypiranga. Naquela ocasião, o time goiano venceu por 2×0. Jogando novamente como visitante, a equipe almeja subir na tabela de classificação.

Como chegam Manaus e Aparecidense

A Aparecidense está com três pontos, estacionada na 11ª colocação. Já o Manaus, com quatro unidades, está em 9º lugar. Os dois clubes estão próximos um do outro na tabela, com a diferença de que os amazonenses seguem invictos até o momento.

Ambos contam com uma carta na manga para este fim de semana. O único triunfo da Aparecidense até aqui aconteceu fora de casa. Por outro lado, o único resultado positivo do Manaus ocorreu dentro de casa. Portanto, uma dessas duas marcas cairá neste domingo.

Será a primeira vez em que os clubes se enfrentarão na história. A última vez em que o Manaus teve um adversário goiano pela frente foi na Série C de 2020. Naquela época, a equipe do Norte do País enfrentou duas vezes o Vila Nova, com um empate e uma vitória colorada na temporada.

Outros jogos da rodada

O duelo entre Manaus e Aparecidense não é o único válido pela Série C de 2022 neste domingo. Para abrir o dia, o Volta Redonda recebe o Altos-PI no Raulino de Oliveira, a partir de 11h. Na parte da tarde, o Floresta encara o Figueirense às 15h, no Estádio Domingão. Depois, tem Ypiranga x Vitória a partir das 18h, no Colosso da Lagoa.

A 3ª rodada da terceira divisão nacional terá sua conclusão apenas na segunda-feira (25). No Municipal de Mirassol, Mirassol e Paysandu medirão forças às 20h.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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