Em Edéia, homem é acusado de estuprar filha e dar remédio para ela não engravidar

Pai é acusado de estuprar a filha

Mais um caso absurdo envolvendo violência sexual foi registrado em Goiás. Um homem foi preso suspeito de estuprar a filha adolescente em Edéia, na região Sul do estado. De acordo com a Polícia Civil (PC), os abusos teriam se estendido por pelo menos dois anos.

O acusado, que também teria dado remédios para que a filha não engravidasse ao longo do período dos abusos, foi preso na última terça-feira, 18. Conforme o delegado responsável pelo primeiro atendimento, Daniel Moura, relatou ao G1, o homem teria mantido relações com a filha desde a época em que ela tinha 12 anos até depois que ela completou 14. O caso foi repassado à Polícia Civil pelo Conselho Tutelar.

A polícia ainda informou que o suspeito saiu da casa onde morava com mulher e filhos logo após a revelação do caso e foi preso na mãe dele. Ao ser ouvido pela Polícia Civil, o homem negou ter praticado os abusos.

O homem, que não teve a identidade informada, está preso na cadeia de Acreúna e deve responder pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável.

Casos recorrentes

Casos de violência sexual com esse mesmo perfil são recorrentes. Há pouco mais de um mês, um homem de 48 anos foi preso suspeito de estuprar e manter a filha adolescente em cárcere privado após engravidá-la. De acordo com a Polícia Civil, ele estava foragido e era acobertado pela família. A mãe da vítima de 14 anos chegou a levá-la, junto com o recém-nascido, para se encontrar com o pai, em Aruanã, no Nordeste do estado.

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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