Em Goiânia 12 mil estabelecimentos já foram fiscalizados

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Central de Fiscalização da Covid-19, tem realizado o trabalho de vistoriar os estabelecimentos da capital para verificar se estão sendo cumpridas as medidas de segurança necessárias para o funcionamento dos locais, evitando a disseminação do novo coronavírus.

De acordo com balanço da Central, desde o final de março de 2020 até agosto, mais de 12 mil estabelecimentos foram vistoriados. Do total Do total, 518 locais foram fechados e 220 multas, com valores de R$ 4.700 cada uma, foram aplicadas devido não cumprimento dos protocolos estabelecidos pelos decretos municipais e estaduais.

Nesta terça-feira, 22, um clube no setor Eldorado foi fechado. O local teria aglomerado aproximadamente 1000 pessoas em uma festa no último domingo. Hoje, 24, a partir das 19:30, a Central de Fiscalização concentra as ações na verificação de denúncias feitas pela população.

“A fiscalização está ativa e atenta, mas é preciso que haja consciência da população e dos empresários para que possamos sair dessa pandemia o mais rápido possível. A Covid-19 ainda está matando muita gente, por isso, ressaltamos a necessidade do uso de máscara, higienização das mãos com frequência e de manter o distanciamento seguro”, informa o coordenador da Central de Fiscalização da Covid-19, Dagoberto Costa. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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