Em Goiânia, 7% dos acima de 50 anos tomaram segunda dose de reforço

Em Goiânia, 7% dos acima de 50 anos tomaram segunda dose de reforço

A campanha de reforço vacinal para pessoas acima dos 50 anos em Goiânia alcançou a marca de 6,8% do público total em uma semana. Nesse ritmo, a cidade levará três meses e meio para alcançar todos nessa faixa etária. A liberação das doses na capital incluiu trabalhadores da saúde que, juntos, totalizaram 102 mil apenas na capital. No Estado, o número chegou a 298.598 pessoas imunizadas.

Os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) repassados à Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) apontam que 11.913 doses contra a Covid foram aplicadas em homens e mulheres de 50 a 59 anos entre 04 e 13 de junho. A estimativa de público-alvo é de 173.205 pessoas com essa idade, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até o momento, 85,4% da população vacinável acima de 5 anos recebeu ao menos a primeira dose.

A recomendação vale para quem tomou a primeira dose de reforço há pelo menos quatro meses. A quarta dose ou segunda dose de reforço priorizava somente idosos, pacientes imunocomprometidos. A corrida da Prefeitura é para ampliar o esquema vacinal da população goianiense a partir dos 5 anos de idade, como o de adolescentes de 12 a 17 anos, que já podem tomar o primeiro reforço ou terceira dose. 

A justificativa do Ministério da Saúde é de que o surgimento de novas variantes de preocupação e tendência de aumento do número de casos de covid, também devem ser considerados, sobretudo para recomendações a grupos mais vulneráveis e expostos. Goiânia registrou 327 novos casos e nenhum óbito entre sábado (11) e domingo (12), totalizando, 4.594 apenas em junho deste ano. As pessoas entre 40 e 59 anos correspondem a 34% dos casos.

Como e onde se vacinar?

Para a vacinação, é preciso apresentar o CPF, documento de identificação com foto e data de nascimento, comprovante de endereço e também da dose anterior. Não é necessário agendamento nas cerca de 70 salas de vacinação de rotina espalhadas pela cidade (clique aqui para conferir a lista completa) que funcionam de segunda a sexta-feira entre 8 horas e 17 horas e aos sábados das 8 horas às 16 horas. 

Além disso, nesta semana a Prefeitura disponibiliza postos itinerantes. Um deles estará nesta terça (14) no Sams Clube, no, Jardim Goiás, das 8 horas às 16 horas e na quarta (15) o local escolhido foi o Conselho Regional de Farmácia, no Setor Marista, também entre 8 horas e 16 horas.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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