Última atualização 02/11/2022 | 14:28
No terceiro dia de manifestações contra o resultado das eleições presidenciais, bolsonaristas se reúnem em pontos estratégicos do país e pedem intervenção federal. Em Goiânia, o grupo está desde às 9h desta quarta-feira, 2, em frente ao 42º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMTz) do Exército Brasileiro, no Jardim Guanabara. Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) alegam que houve fraude nas urnas.
Os atos antidemocráticos começaram logo após a divulgação do resultado da eleição na noite de domingo, 30. Mais de 700 pontos em rodovias federais que ligam o país foram bloqueadas. Apenas em Goiás, foram mais de 200, sendo que quatro trechos federais permanecem interditados, no entanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tenta negociar com os manifestantes.
Os movimentos começaram a perder força ao final da tarde de terça-feira, 2, após um breve pronunciamento do presidente. Na ocasião, ele defendeu os protestos e agradeceu os eleitores que votaram nele.
Logo na manhã desta quarta-feira, 2, o grupo mudou de estratégia e começou a se concentrar em frente a batalhões do exército brasileiro. Os maiores movimentos acontecem em Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Nos três estados, os manifestantes pedem por intervenção militar e anulação da eleição presidencial. Em alguns pontos, os bolsonaristas também levantam cartazes com os dizeres como: o “Resistência civil” e “Intervenção federal”.
Bolsonaristas pedem “intervenção federal” durante manifestação:
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