Em Goiânia carro cai em cratera de 2 metros de profundidade

Em Goiânia carro cai em cratera de 2 metros de profundidade

Na noite desta quarta-feira, 23, um carro caiu dentro de uma cratera de aproximadamente dois metros de profundidade, formada em uma obra da prefeitura. O acidente aconteceu no setor Chácara do Governador, em Goiânia. O motorista, Alexandre Rasmussem relata que ao entrar na rua não havia sinalização e, por estar a noite, não era possível enxergar o buraco.

O motorista relata que “A cratera tinha uns dois metros. Como eu estava devagar, o carro caiu e virou. Foi quando eu saí pela janela da porta do motorista. Depois que saí, outros veículos quase caíram também, sinalizamos o local com galhos e tijolos. Graças à Deus que não se perdeu uma vida”, afirma Alexandre.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) informou por nota que o acidente ocorrido na avenida Engler foi provocado por negligência da empresa responsável pela execução da obra. De acordo com a Seinfra a empresa que não realizou a sinalização adequada, prevista em contrato, foi notificada para arcar com os danos.

De acordo com o motorista, até a tarde desta quinta-feira, a empresa responsavel ainda não entrou em contato para reparo dos danos causados no veículo. Alexandre afirma que está tendo que arcar com todo prejuízo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos