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Em Goiânia, cesta básica fica R$ 55 mais barata, afirma Procon

Última atualização 27/04/2023 | 15:59

A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgou, nesta quinta-feira, 27, pesquisa realizada de 24 a 25 de abril de 2023, que aponta redução de 9,71% no preço dos produtos da cesta básica, em relação a março. De R$ 657,20, o valor caiu para R$ 602.

Ao proceder à comparação de preços, o Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca. O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados. Informa que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. Destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.

A pesquisa também mostra que as cinco maiores variações de preços estão entre 201% e 125,31%, de 29 produtos da cesta básica, em nove estabelecimentos comerciais da capital. O preço da banana nanica, por exemplo, varia de R$ 1,99 a R$ 5,99. Já o tomate saladete teve variação de 152,42%, podendo ser encontrado de R$ 4,75 a R$ 11,99, e a batata inglesa registrou variação de 125,31%, de R$ 3,99 a R$ 8,99.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos, terá despesa de R$ 18,41. Já se fizer compras com o maior valor, terá despesa de R$ 46,86. Sendo assim, se utilizar a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá economizar R$ 28,45, apenas nesses cinco itens, e ter economia considerável ao final de toda lista.

Já as cinco menores variações estão entre 13,28% e 23,37%. De acordo com o Procon Goiânia, considerando o menor preço, o consumidor terá despesa de R$ 85,11. Já se ele efetuar a compra, e se deparar com o maior preço, sua despesa será de R$ 123,84. Utilizando a pesquisa como base para suas compras, o consumidor poderá economizar R$ 38,73 apenas nos cinco itens listados.

De acordo com o Procon Municipal, o levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos da cesta básica, e detalhar o gasto mensal que um trabalhador teria para comprá-los. “O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor, no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa, assim, revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, oferecendo referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Metodologia

A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia diferente da que é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por utilizar várias marcas do mesmo produto da cesta básica. “Fazemos uma média entre todos os estabelecimentos, multiplicamos pela estimativa de consumo mensal fornecido pelo Decreto Lei nº 399, e tomamos por base o menor preço de cada produto. Dessa forma, chegamos a um valor total, no mês de janeiro de 2023, de R$ 641,20”, explica Júnior Café.

Ao proceder à comparação de preços, o Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca. O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados. Informa, ainda, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. Destaca, também, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.

O Procon Goiânia também informa que a responsabilidade do comerciante abrange os seguintes casos: se o fabricante, produtos ou importador não puderem ser identificados, se não houver clareza na informação concernente à comercialização do produto, e se o comerciante não providenciar conservação adequada do produto.

No caso, o fornecedor será responsável pelo ressarcimento do consumidor, sendo a quantia paga imediatamente substituída, caso o alimento encontrar-se com prazo de validade vencido, adulterado, falsificado ou fraudado, conforme prescrito na Lei n° 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).

É obrigatório, segundo o órgão de defesa do consumidor, que o prazo de validade apresente clareza e esteja sem rasura. E o consumidor precisa ter atenção voltada para o fato de que etiqueta sobreposta pode ser indicativo de possível adulteração. O Procon ressalta a importância das condições de armazenamento, uma vez que, ainda que um alimento não apresente seu prazo de validade vencido, pode estar deteriorado, caso as condições de conservação não sejam corretamente observadas.

“Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme a sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento’’, orienta Júnior Café.

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