Em Goiânia, duas pessoas são presas suspeitas de homicídio

Nesta sexta-feira, 04, a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) cumpriu o mandado de prisão temporária de um homem de 40 anos, investigado  pela morte de Gabriel Rodrigues da Silva, ocorrida no dia 31 de outubro deste ano, no Jd. Curitiba, região noroeste de Goiânia. Conforme as investigações, o autor planejou a morte de seu genro Gabriel porque a vítima e a filha do autor brigavam com frequência. Mas o suspeito não aceitava as brigas, tendo ameaçado Gabriel diversas vezes. O investigado já possui passagens por furtos e roubos. A vítima também possui passagem por roubo. Caso condenado, pode pegar de 6 a 20 anos de prisão.

A DIH, referente a outra investigação, realizou hoje, 04, a prisão em flagrante de Francelino de Souza Pereira, de 34 anos, suspeito pela morte de Fábio de Jesus Moreira, ocorrida na data de 02 de dezembro deste ano, no Jd. Curitiba III, região noroeste de Goiânia. Segundo investigado, o suspeito planejou a morte de Fábio devido ele vender drogas para duas facções diferentes. o que de acordo com o preso, é proibido no regramento das facções.

Agora é investigado os demais autores. O preso confessou que atraiu a vítima dizendo que compraria droga para que Fábio fosse morte. O investigado já possui passagem por roubo, ameaça e dano, agora responderá por homicídio qualificado por motivo fútil e emboscada.

A divulgação da imagem e identificação dos presos foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Titular desta unidade, nº 000010828006 e Despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela investigação, especialmente porque busca a identificação de eventuais outros crimes cometidos pelos suspeitos, bem como surgimento de novas testemunhas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp