O órgão de Proteção e Defesa do Consumidor de Goiás (Procon) visitou sete laboratórios, escolhidos aleatoriamente e detectou uma variação de até 137% nos preços cobrados em Goiânia para realizar os que detectam o coronavírus
De acordo com o Procon foram analisados três tipos de exames, o RT-PCR, teste padrão ouro pela Secretaria Estadual de Saúde, utiliza um cotonete para coletar secreções nasais. Também foram analisados os sorológicos, IgG e IgM e IgG e IgA, que verificam a relação imunológica o corpo com o vírus.
O gerente de Pesquisa do Procon, Gleidson Tomaz explica que “Com essa coleta, a nossa intenção é mostrar para o consumidor que há variação significativa nos preços desses produtos, mas que sirva somente para ter essa noção. O que vale mesmo é o consumidor aliar o preço com a segurança e confiança que ele tem no prestador do serviço”.
A maior variação encontrada foi no exame IgG e IgA, com preços de R$ 135 a R$ 320, 137% de diferença. O modelo mais recomendado, RT-PCR, os preços variam entre R$ 280 a R$ 400. A pesquisa procura esclarecer aos consumidores sobre os preços utilizados nos laboratórios.
O Procon avalia que “preços são livres por se tratarem de produtos e serviços que envolvem a saúde, o grau de confiabilidade do laboratório a ser escolhido também deve ser levado em consideração”, conclui.