Em Goiânia mais de 100 restaurantes foram fiscalizados nesta semana

Em Goiânia mais de 100 restaurantes foram fiscalizados nesta semana

Nesta segunda-feira, 17, a prefeitura de Goiânia, por meio da Central de Fiscalização da Covid-19, iniciou a operação “Hora do Almoço”.  A ação busca verificar se todos estão seguindo os protocolos de seguranças estabelecidos para funcionamento do comércio durante a pandemia. A fiscalização acontece das 11h às 14h, horário de maior concentração de pessoas nos estabelecimentos.

Até o momento foram fiscalizados 104 estabelecimentos. Em 48 não foram encontrados irregularidades, em 53 foi apresentado falhas pontuais como proximidade entre as mesas pessoas se servindo no auto atendimento sem fazer uso das luvas e aglomerações nas filas do lado externo. As situações foram resolvidas no momento e os proprietários foram intimados para não repetir as irregularidades.

“Do total desses 104 restaurantes que fiscalizamos, três foram autuados por não corrigirem os problemas que nós encontramos e notificamos anteriormente, a multa para cada um foi de R$ 4.705,00”, relata o coordenador de Fiscalização de Alimentos da Vigilância Sanitária, Jadson Tavares.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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