Em Goiânia, ministro da Educação confirma recursos para garantir segurança às escolas

O governador Ronaldo Caiado recebeu a confirmação do titular do Ministério da Educação (MEC), Milton Ribeiro, de que o governo federal irá repassar R$ 525 milhões, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), para 117 mil unidades públicas de todo o país. A intenção é auxiliar a aquisição e contratação de serviços e equipamentos necessários para implementar os protocolos de segurança quando for definido o retorno às aulas presenciais.

Contudo, o ministro não fez projeção sobre data para volta às aulas durante agenda em Goiânia neste sábado, 24, dia do aniversário da capital, onde cumpriu série de compromissos. A agenda teve início com uma visita ao Paço Municipal. Em seguida, Milton Ribeiro foi até o Hospital das Clínicas de Goiás (HC), unidade vinculada à Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele participou, ainda, de uma reunião no Palácio das Esmeraldas com o governador e secretários de Estado.

Milton Ribeiro elogiou as condutas de Caiado e do prefeito de Goiânia, Iris Rezende. “Hoje é aniversário da cidade e estamos aqui para falar sobre Educação. Isso é raro e admirável. Estou na companhia de dois gestores admiráveis nacionalmente, que honram os votos e a confiança popular”, enfatizou.

Sobre as atividades presenciais nas escolas, o ministro disse que o governo federal tem feito um grande esforço para garantir o retorno seguro de todos. “Nós, do MEC, mandamos e distribuímos R$ 525 milhões, não para prefeituras e Estados, mas para as escolas, para que elas tenham condições a mais de comprar equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos”, detalhou.

Participaram da agenda com o ministro, em Goiânia, o secretário de Educação Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação (MEC), Wandemberg Venceslau Rosendo dos Santos; o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da UFG, Edward Madureira Brasil; a vice-reitora da UFG, Sandramara Matias Chaves; o superintendente do HC, José Garcia Neto; e os deputados federais Major Vitor Hugo e Flávia Morais.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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