Em Goiânia, PF cumpre mandatos para combater comércio ilegal de cannabis

A Polícia Federal (PF) está cumprindo dois mandatos judiciais de busca e apreensão em Goiânia para apurar o cultivo ilegal da cannabis, mais conhecida como maconha, e combater o comércio clandestino de produtos derivados da planta. Os mandatos fazem parte da Operação Mercado Canábico, que foi deflagrada nesta sexta-feira, 30.

Os mandatos foram cumpridos em um imóvel residencial e o outro em um endereço vinculado à empresa voltada para comércio varejista de produtos naturais. Conforme as investigações, os produtos comercializados seriam derivados da cannabis.

Ainda de acordo com as investigações realizadas pela PF, o investigado teria envolvimento com uma plantação ilegal de maconha. O cultivo seria feito em estufa e teria sido identificada e destruída em 2021. Portanto, concluiu-se que o investigado estaria comercializando, de forma ilegal, produtos à base de maconha, principalmente óleo de canabidiol (CBD), que eram vendidos em refis com cera para uso em canetas vaporizadoras, as wax pen.

A Operação Mercado Canábico compõe as ações da PF em alusão ao Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, comemorado no dia 26 de junho. A data foi criada com objetivo de conscientizar a população sobre o perigo e malefícios do uso de drogas, enfatizando a necessidade de combater problemas sociais decorrentes.

Além disso, a operação policial acontece justamente na Semana Nacional de Políticas sobre Drogas. Dentre os objetivos desta política estão a conscientização e proteção da sociedade brasileira sobre os prejuízos sociais, econômicos e de saúde pública causados pelo uso indevido e dependência das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. Também tem a finalidade de informar à população sobre as organizações criminosas, como o narcotráfico, que são financiados por essa dependência.

A Política Nacional sobre Drogas também visa garantir que aquelas pessoas que estejam viciadas tenham direito à assistência intersetoriais, interdisciplinares e transversal, por meio da “manutenção da rede de assistência integrada, pública e privada, com tratamento, acolhimento em comunidade terapêutica, acompanhamento e apoio”. Em suma, a intenção é ajudar esses indivíduos a se livrarem dessa dependência, sobretudo aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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