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Em Goiânia, policiais que mataram ex-lutador agiram em legítima defesa, diz inquérito

Última atualização 17/09/2022 | 10:31

Os policiais militares filmados ao matar o ex-lutador de MMA, José Carlos de Lima, de 48 anos, durante a realização de uma abordagem, no dia 2 de agosto, agiram em legítima defesa, segundo conclusão do inquérito da Polícia Civil (PC). Texto aponta que disparos ocorreram porque militares entenderam que a vida deles e de terceiros estavam em risco.

O inquérito foi finalizado no dia 2 de setembro e enviado à Justiça de Goiás. De acordo com o documento, devido à conclusão de legítima defesa, os policiais não foram indiciados.

No relatório feito pelo delegado adjunto da delegacia de investigação de Homicídios (DIH), Rhaniel de almeida, consta que os militares Fabíola Cavalcante, de 31 anos, e Robson Massaki Watanabe, de 35, “agiram para repelir agressão injusta, atual, em defesa de direito próprio e alheio, reagindo com os meios necessários e de maneira moderada.”

O inquérito aponta ainda que no momento em que os policiais atiraram um disparo de arma de fogo cada, eles entenderam que as vidas deles e de terceiros estavam em risco.

Devido à falta de laudos que não foram finalizados, como o laudo de local de morte violenta e o laudo de reprodução simulada dos fatos, o Ministério Público retornou os autos enviados pela Polícia Civil, à delegacia responsável pela investigação e aguarda a realização da perícia.