Em Goiânia, restaurantes japoneses passam por ‘gourmetização’

Ryori comida japonesa

Neste fim de semana, é comemorado o Dia da Imigração Japonesa no Brasil. Entre os elos que se formaram entre as duas nações, a culinária é um importante ponto de ligação de culturas e costumes. Em Goiânia, os restaurantes de comida japonesa estão ganhando cada vez mais espaço. O Diário do Estado conversou com dois empresários da área para saber um pouco mais a respeito da realidade do segmento na capital goiana.

Processo de gourmetização

Juliano Oliveira é sócio da Ryori Culinária Japonesa, com localização no Setor Marista e funcionamento de terça a domingo, entre 18h45 e 23h45. Segundo ele, é possível observar um crescimento de restaurantes japoneses em Goiânia, mas em um sentido diferente do esperado.

“O que está acontecendo no segmento da culinária japonesa é um processo de gourmetização. Alguns restaurantes com ambientação, pratos mais nobres, produtos e elementos mais elaborados, tentam fugir do rodízio e combinado, introduzindo o à la carte. Na minha visão, o crescimento na área foi para esse lado, na busca por mais qualidade, saindo dessa commodity de restaurante mais tradicional”, opina.

De acordo com Juliano, clientes de dois, três anos de idade costumam frequentar o seu restaurante, demonstrando que as novas gerações estão mais adeptas à comida japonesa. Naturalmente, tal fato ajuda a impulsionar o mercado.

“Isso aumenta o público. Para você ter uma ideia, até 2050 cerca de 70% da população será economicamente ativa, e é a que está chegando agora para comer comida japones. Isso só aumenta o número de clientes”, declara.

O preço da comida japonesa

Não é incomum se assustar com os preços da comida japonesa. Para Sandro Juliano, proprietário do Ankai Buffet Japonês, que fica no Jardim Europa, isso se deve ao aumento na quantidade de estabelecimentos com esse nicho.

“Acredito que não houve melhora em vendas, aumentou muito a quantidade de restaurantes. Saturou e o preço de insumos disparou, ao mesmo tempo em que não achamos mão de obra. Está ficando insustentável”, diz.

Além disso, tanto o Ankai quanto o Ryori possuem opções de delivery. A intenção é continuar atendendo uma demanda cada vez maior na cidade de Goiânia.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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