Em Goiás, 2 milhões de pessoas não vacinaram ou atrasaram a 2°dose

Cerca de 702.005 pessoas não se vacinaram. Sobre a segunda dose, mais de 1,4 milhão pessoas não retornaram para concluir a primeira etapa da imunização, no estado de Goiás.

Em Goiás, 2 milhões de pessoas não vacinaram ou atrasaram a 2°dose

De acordo com a Secretária de Estado da Saúde de Goiás (SES GO), mais de 2 milhões de pessoas não se vacinaram ou não tomaram a segunda dose do imunizante, no estado de Goiás.

Os dados foram divulgados pelo jornal Metrópoles e colhidos do painel da Covid, que é mantido e atualizado pela SESGO. O levantamento revela que na última quarta-feira (02), cerca de 702.005 pessoas, acima de 12 anos, não tomaram a primeira dose. Em relação à segunda dose, 1.421.557 pessoas não retornaram para concluir a primeira etapa da imunização.

Outro dado divulgado pelo portal, é sobre Goiás ter alcançado os índices de ocupação dos leitos de unidade de Terapia Intensiva (UTI) acima de 90%. Essa porcentagem não era atingida desde junho de 2021.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás tem cerca de 7,2 milhões de habitantes. Desse total, mais de 2,1 milhões já poderiam ter tomados as duas doses da vacina contra a Covid, mas não foram.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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