Em Goiás 93,7% das pessoas infectadas pelo vírus da Covid-19 estão recuperadas

De acordo com o boletim publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta sexta-feira, 11, o estado de Goiás atingiu a marca de 150.914 pessoas recuperadas de Covid-19. Das pessoas infectadas pelo vírus 93,7% estão recuperadas.

O número de pessoas que  testaram positivo é de 161.018. Destes, 3.838 casos foram confirmados nas últimas 24 horas. Existem 16.676 casos suspeitos sendo investigados, outros 120.376 foram descartados.

Nas últimas 24 horas foram registrados também 90 óbitos. O total de mortes chegou a 3.717 e 246 mortes estão sendo  investigados. 1.306 mortes foram descartadas, a taxa de letalidade é de 2,3%.

Faixa etária

Segundo o painel eletrônico feito pela SES, a Covid-19 tem atingido mais as pessoas entre 30 e 39 anos, representando 24,6% dos infectados. Em segundo lugar vem cidadãos entre 40 e 49 anos, com 20,1%. As pessoa menos atingidas tem têm entre 10 a 14 anos, com 1,6% das confirmações. Idosos acima de 80 anos representa  2,1%.

Em relação aos óbitos, pessoas com mais de 80 anos representam 25,9% dos casos registrados, seguido por aqueles entre 70 e 79 anos, com 25,4%. A faixa etaria com neos óbitos é 10 a 14 anos (1 caso), seguida da faixa de 15 a 19 anos (3 casos).

Gênero

Homens e mulheres estão sendo atingidos  de forma equilibrada, com 52,5% dos casos confirmados no sexo feminino e 47,5% no sexo masculino.A maioria dos obitos registros são masculinos com 59,6%.

Raça/Cor

A maioria dos casos foram confirmadas em pessoas autodeclaradas pardas com 46,5%. Em seguida estão as pessoas brancas (26,7%), amarelas (15,7%), pretas (3,4%) e indígenas (0,1%). Em 7,5%, a raça/cor é ignorada.

Em relação aos óbitos, 45,4% aconteceram em pessoas pardas. Em seguida estão brancos (18,7%), pretos (3,2%), amarelos (1,7%) e indígena (2 óbitos). Em 31% a raça/cor é ignorada.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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