Em Goiás, final de semana será de muita chuva com risco de alagamentos

Em meio à onda de calor, alguns setores de Goiânia tiveram chuvas; veja explicação

Para o goiano que está acostumado com o tempo quente e seco, a semana com clima mais ameno foi uma agradável surpresa que deve perdurar nos próximos dias. Além disso, o final de semana deve ser de pancadas de chuvas isoladas, com potencial de tempestade e granizo. Portanto, prepare edredom e a pamonha.

Previsão de chuva para todo o estado

De acordo com o último boletim divulgado pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), na região Sudoeste do estado, a temperatura mínima pode chegar aos 10º graus. Em Goiânia, a máxima fica abaixo dos 32º graus. Já a umidade do ar varia entre 35% e 85%.

Mapa de previsão de chuva (Foto: Reprodução / Cimehgo)

Segundo a porta-voz do chefe do Instituto Nacional de Meteorologia em Goiás (Inmet), Elizabeth Alves Ferreira, além das pancadas de chuvas, consta na previsão rajadas de vento, raios e eventual queda de granizo em todo o estado.

Ainda de acordo Elizabeth, isso ocorre em função do “choque de massas de ar quente e frio.” Além do mais, nos próximos dias podem ser registrados até 50 milímetros de água nos momentos mais intensos de chuva. Portanto, é importante evitar pontos de alagamentos durante a queda d’água.

Segundo a Defesa Civil, na capital, até o dia 20 de outubro, quase 100 pontos de alagamentos estavam em monitoramento. Além disso, diversos outros lugares estavam em análise. Uma outra preocupação são os ventos fortes, que, desde o início do período chuvoso, até esta quinta-feira, 10, derrubaram quase 200 árvores.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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