Em Goiás, homicídios caem quase pela metade em quatro anos

Em Goiás, homicídios caem quase pela metade em quatro anos

Em Goiás, homicídios caem quase pela metade em quatro anos

O balanço da segurança pública em Goiás apresentou dados positivos entre 2018 e 2022. A maioria dos crimes teve redução após investimentos na área, como na aquisição de armas, munições, equipamentos, veículos e treinamentos. Os homicídios chegaram a cair quase pela metade: houve 44,5% menos ocorrências. Os dados foram divulgados nesta quarta-feria, 25.

No caso de crimes patrimoniais, a média de roubos chegou a três por dia. Os veículos roubados e furtados de veículos diminuíram em 85,5%. As propriedades rurais também foram menos alvo de roubo de cargas e crimes com queda de 73,4%. As apreensões de droga chegaram 37,7 toneladas de drogas foram apreendidas em Goiás no mesmo período. 

“Além de tudo o que apresentamos aqui de positivo, ainda temos ao lado da Polícia Militar, e das demais forças, uma Polícia Civil referência no Brasil, que hoje elucida mais de 70% dos casos. Importante lembrar também que em Goiás hoje não temos mais bandidos dando ordem de dentro das cadeias, como acontecia com frequência no passado”, destaca o secretário de secretário de segurança pública,  coronel Renato Brum.

Balanço da segurança pública em Goiás

Homicídios (-44%)

2018: 2.116

2022: 1.174

Roubo ou furto de veículos (-85%)

2018: 10.105

2022: 1.464

Roubo de cargas e crimes cometidos em propriedades rurais 

2018: 435

2022: 84

Crimes em propriedades rurais (-73,4%)

2018: 411

2022: 109

Apreensões de drogas

37,7 toneladas em quatro anos

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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