Em Goiás, ICMS tem valor congelado nos preços dos combustíveis

A gasolina em Goiás já pode ser encontrada por R$ 7,49. O valor usado para calcular o ICMS está congelado em R$ 6,55.

Na última semana, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou no dia 29 de outubro, o congelamento do “preço médio ponderado ao consumidor final” por 90 dias. É sobre esse valor que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual é cobrado na venda dos combustíveis. A medida passa a valer a partir desta segunda-feira (01) e vai até 31 de janeiro de 2022.

No modelo vigente de cobrança do ICMS, a cada 15 dias os estados definem o seu “preço médio ponderado ao consumidor final”. Ou seja, a oscilação dos valores pela Petrobras altera o preço médio dos litros de combustíveis a cada duas semanas e aumenta o valor do ICMS, elevando assim, o que o consumidor paga nas bombas.

Com o congelamento por 90 dias, mesmo que haja aumentos da Petrobras, eles não servirão de base de cálculo para o ICMS, que já está fixado em R$ 6,55 para a gasolina. O óleo diesel será de R$ 4,84, o etanol hidratado em R$ 4,77 e o gás de cozinha em R$ 8,04 o quilo. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que “o que passar desses valores não terá o imposto”, garantiu.

A secretária estadual de Economia, Cristiane Schmidt, diz que a proposta é um esforço dos Estados na tentativa de conter a alta dos combustíveis. Ela afirma que “nossa contribuição, favorável ao congelamento, não resolve o problema, mas diminui a volatilidade do preço do combustível nesse período”, destacando que a política dos preços da Petrobras e o dólar são os principais responsáveis pela volatilidade do mercado.

Medida não é o suficiente para conter o aumento dos combustíveis

De acordo com o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), a medida é uma tentativa de amenizar o impacto da alta dos combustíveis “o objetivo é tentar controlar os aumentos frequentes dos preços dos combustíveis”, afirma.

Entretanto, o presidente do Comitê afirma que esse congelamento não é o suficiente para não que haja novos reajustes:

“É preciso ficar claro que o ICMS é apenas um componente dos preços, e, como não houve alteração da alíquota nos últimos anos, não há como associar os reajustes dos combustíveis ao imposto estadual. Esses aumentos se devem à política da Petrobras que atrela seus preços ao mercado internacional do petróleo e ao câmbio. Como essa política da Petrobras está sujeita à volatilidade do mercado internacional, é bastante provável que, havendo aumento do barril de petróleo lá fora, esses reajustes sejam repassados aqui”, afirma ele.

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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