Press "Enter" to skip to content

Em Goiás, já são seis os casos de varíola dos macacos

Sobe para seis os casos de Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos em Goiás. Segundo o boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), divulgado nesta terça, 19, quatro dos casos são de Goiânia, sendo dois homens, de 26 e 41 anos. Os outros dois casos são de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da Capital, sendo também dois homens de 33 e 34 anos. Já os dois novos casos da doença, a secretária ainda não não divulgou perfil e nem histórico de viagem.

A pasta ainda informou que 19 casos já foram notificados no estado, oito são apenas suspeitas e estão sendo apurados, seis foram confirmados e outros cinco já foram descartados pela pasta.

Dentre esses casos já confirmados com a varíola dos macacos, os dois primeiros pacientes com a doença em Goiânia já receberam alta. Já os outros casos confirmados de Aparecida de Goiânia, apenas um recebeu alta do isolamento. 

Alerta

A SES ainda alerta que a doença não tem relação com macacos no Brasil, já que a contaminação no país é apenas em humanos. O vírus pode ser transmitido por meio de contato íntimo com secreções, gotículas de saliva e objetos compartilhados contaminados.

Análise dos casos

De acordo com a SES, os critérios para definição de caso suspeito da varíola dos macacos  (Monkeypox) são que o indivíduo, de qualquer idade, apresenta início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre.

Exame

Diante disso, é feita a coleta de amostras do paciente. As mesmas são encaminhadas para o Laboratório Estadual Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO). Algumas amostras para diagnóstico diferencial são analisadas no próprio Lacen e outras, encaminhadas pelo Lacen ao laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Sintomas
  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão
Transmissão
  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.