Em Goiás, Justiça Eleitoral acumula quase três mil processos nas eleições 2022

Eleições 2022 Goiás TRE-GO

Em Goiás, Justiça Eleitoral acumula quase três mil processos nas eleições 2022

A pouco mais de uma semana das eleições 2022, o estado de Goiás acumula quase 3 mil processos na Justiça Eleitoral. A maior parte ainda está tramitando e tem relação com registros de candidaturas. Apesar de somente 661 dos 2.892 processos já terem sido baixados, equivalente a 22,86% do total, até o momento houve uma grande evolução em comparação ao mês de agosto.

Processos eleitorais em Goiás

Os dados dos processos eleitorais em Goiás são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e receberam a última atualização nesta quinta-feira, 22, às 5h02. Nesta altura do dia, foram 2.892 processos autuados, com 2.231 (77,14%) ainda tramitando. O tempo médio de tramitação é de 30,52 dias.

Na plataforma do TSE, é possível observar processos eleitorais surgindo a partir de janeiro. Um dos processos daquele mês ainda está em tramitação, sendo que os outros seis tiveram sua conclusão. A quantidade de processos aumentou consideravelmente em agosto, com 843 ainda tramitando e 554 baixados. Nos processos de setembro, 1.269 estão tramitando e só 12 tiveram suas conclusões.

Em agosto, surgiram 1.397 novos processos, e a Justiça Eleitoral baixou 87 deles. Em setembro, foram 1.283 processos, sendo que houve o baixamento de 536 deles. A jurisdição é do Tribunal Regional de Goiás (TRE-GO).

Quanto à classe judicial, 1.318 são de registro de candidatura, enquanto 1.117 têm relação com prestação de contas eleitorais em Goiás. Ainda, 172 são processos administrativos, 166 de representação, 68 petições cíveis e 20 direitos de respostas. Além disso, há listagem de processos de mandado de segurança cível, tutela cautelar antecedente, recurso eleitoral e representação especial.

No Brasil como um todo, são 66.775 processos, com 47.738 (71,49%) ainda tramitando e 19.037 (28,51%) baixados. O estado com a maior quantidade de processos é São Paulo, com 7.586. Goiás surge em sétimo lugar na lista, atrás de Rio Grande do Sul (3.091), Paraná (3.501), Bahia (4.176), Minas Gerais (5.326) e Rio de Janeiro (5.650), além de São Paulo.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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