Última atualização 16/03/2023 | 11:44
A Equatorial Goiás identificou mais de 2 milhões de raios somente entre janeiro e fevereiro de 2023. Esse número representa quase três vezes o mesmo período de 2022, com mais de 60% do total em todo o ano passado. Niquelândia, Cristalina, Rio Verde, Porangatu, Jataí e Formosa foram as cidades goianas com a maior quantidade de registros.
A quantidade alta de raios em Goiás
Entre janeiro e fevereiro de 2023, a Equatorial Goiás identificou 2,4 milhões de raios. Apenas em janeiro, já foram 1,7 milhão de descargas atmosféricas. Como base de comparação, o ano de 2022 inteiro contou com 3,8 milhões de identificações. Tais fenômenos são responsáveis por cerca de 20% das interrupções no fornecimento de energia, além de provocarem curtos-circuitos e acidentes.
“Em parceria com o Climatempo, nossos técnicos no Centro de Operação Integrado, em Goiânia, monitoram em tempo real, 24 horas por dia, as condições climáticas em todo o Estado”, afirma o gerente de Operação e Manutenção da Equatorial Goiás, Vinicyus Lima.
País com maior incidência de raios do mundo, o Brasil possui ocorrências de 70 a 80 milhões por ano. No entanto, esse número vem aumentando. Em 2020, foram 126 milhões. Em 2021, 154 milhões. No ano passado, a quantidade de raios superou os 190 milhões.
A expectativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) é de que a média anual brasileira chegue a 100 milhões ao final do século. Para se ter uma base comparativa, o segundo país com mais raios no mundo, a República Democrática do Congo, tem anualmente 43,2 milhões de descargas elétricas.