Em Goiás, Secretaria de Segurança Pública registra 59 ocorrências de crimes eleitorais; três pessoas foram presas

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Em Goiás, Secretaria de Segurança Pública registra 59 ocorrências de crimes eleitorais; três pessoas foram presas

Ao longo deste domingo, 2, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás registrou 59 ocorrências pelo estado. O número se refere aos trabalhos realizados pelas Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros em todos os municípios goianos. 

Foram registradas três prisões em flagrante, sendo uma em Anápolis, por suspeita de compra de votos; uma em Águas Lindas de Goiás, por boca de urna e compra de votos; e uma em Rio Verde, por suspeita de tentativa de filmar voto na urna.

Além disso, também foram registrados quatro ocorrências de compra de voto/corrupção eleitoral, três prisões por crime eleitoral, cinco casos de crimes contra candidatos, oito casos de boca de urna, uma arma de fogo apreendida e um abandono de serviço eleitoral sem justa causa. 

A ação durante o primeiro turno das eleições de 2022 foi acompanhada em tempo real pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília. Em Goiás, as forças de segurança pública atuaram em 246 municípios, empregando cerca de 6 mil servidores. 

Brasil

De acordo com Balanço da Operação Eleições 2022, divulgada às 17h pelo Ministério da Justiça e Segurança, o país contabilizou 939 crimes eleitorais e 307 prisões em todas as regiões. Destes, 233 foram crimes de boca de urna e 149 de compra de votos/corrupção eleitoral.

Os maiores números de prisões em flagrantes de crimes eleitorais foram registrados em Minas Gerais, com 97 prisões; Goiás e Paranás, ambos com 91 prisões; Acre com 72 prisões; e Pará e Rio de Janeiro, ambos com 60 prisões.

Dos crimes comuns foram 74 crimes cometidos em locais de votação, sendo 64 contra candidatos. O estado do Rio de Janeiro foi o maior na quantidade deste tipo de crime.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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