Homem é preso suspeito de se passar por médico para cometer crime sexual

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Um servidor da Câmara Municipal de Itumbiara, no Sul de Goiás, foi preso nesta sexta-feira, 5, suspeito de praticar crime sexual mediante fraude contra uma mulher. Matthews Faria Oliveira, de 30 anos, usada foto de mulher no aplicativo WhatsApp e fingia ser uma conselheira do tutelar para atrair a atenção das vítimas que necessitavam de serviços sociais e buscavam informações pela Internet. Ele também costumava se passar por médico para agir.

Falso médico e aplicação de remédio desconhecido

Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria trocado mensagens com a vítima através do Whatsapp, simulando uma entrevista social, onde conseguiu conquistar a confiança dela e passou a fazer perguntas de cunho sexual, visando satisfazer seus desejos. 

Após a longa troca de mensagens, Matthews passou a conhecer a rotina da vítima e disse que seria necessário a realização da visita de um ‘’oficial’’ do órgão de saúde na residência. Sendo assim, ele trocou a foto de perfil para a de um conselheiro tutelar e marcou a visita até o imóvel. 

No dia, aproveitando que a vítima estava sozinha, o suspeito foi até o local e, notando os problemas de saúde da mulher, também se declarou médico, dizendo que iria examiná-la. Na ocasião, ele retirou a roupa dela e tocou em suas partes íntimas. Não satisfeito, ele misturou ainda remédios e aplicou uma injeção na vítima dizendo que trataria das dores que ela estava sentindo. 

Remédios apreendidos com o falso médico. (Foto: Divulgação/PCGO)

O indivíduo, que já possui passagens por crime de furto, foi preso mediante a crime de violência sexual e fraude, e se encontra em disposição ao Poder Judiciário.

Divulgação da imagem e nome do investigado obedece a legislação, uma vez que busca a identificação de possíveis outras vítimas.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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