Em Jataí, Daniel Vilela vistoria obras de infraestrutura com foco no desenvolvimento de Goiás

O governador em exercício Daniel Vilela vistoriou nesta sexta-feira, 05, em Jataí, três frentes de trabalho na região: a pavimentação da GO-180, restauração da BR-158 e a construção do Anel Viário do município. As obras de infraestrutura visam elevar a qualidade de vida dos moradores, além de facilitar o escoamento do tráfego de veículos e da produção.

Vilela pontuou a redução do tempo das viagens, além da maior segurança no trânsito como pontos-chave para a realização das obras.“O governador Ronaldo Caiado nos incumbiu de fiscalizar e vistoriar esses empreendimentos. A intenção é ganhar velocidade, concluí-los o mais rápido possível para atender as necessidades da população”, explicou.

A GO-180 recebe pavimentação entre os trevos da BR-364 e a GO-467. Executado pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), o serviço prevê asfaltamento de 25 quilômetros e investimento de R$ 59,7 milhões. O projeto de engenharia foi cedido pelo Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec). “Com a abertura dessa rodovia serão abertos mais 80 mil novos hectares de grãos plantados. É algo que vai gerar receita para os produtores, para Goiás e condição do Estado promover novos investimentos”, explicou.

Ao vistoriar as obras do Anel Viário, o governador em exercício disse que o pai será homenageado na inauguração do empreendimento. “O deputado federal João Campos me ligou anteontem para comunicar que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou em definitivo, de forma terminativa, dando o nome de governador Maguito Vilela a esse contorno rodoviário da cidade”, anunciou.

Iniciado há mais de uma década para desviar o fluxo de veículos pesados das vias urbanas de Jataí, o Anel Viário é uma demanda antiga da população. “O Daniel Vilela conseguiu colocar a obra no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quando deputado federal, pra gente dar mais um passo à frente. Hoje, como governador em exercício, nos honra em vistoriar o trajeto e trazer pessoas que podem nos ajudar”, destacou o prefeito Humberto Machado.

A superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) de Goiás e Distrito Federal, Isabela Arantes, disse que nos próximos anos a autarquia pretende finalizar todas as pendências de projetos, de licitações e obras que envolvem a contratação e execução por parte do governo federal. “Queremos que a população goiana se sinta privilegiada com o nosso empenho”, reforçou.

Por último, o governador em exercício passou pelas obras de restauração de 15 quilômetros da BR-158, tocada pelo Dnit, que avançou em 2022, alargando a pista entre os quilômetros 240 e 255. “O governador Ronaldo Caiado já se comprometeu em disponibilizar recurso do Estado para compartilhar a recuperação do perímetro urbano. Estamos trabalhando no projeto para fazer uma recuperação plena, com drenagem e galerias pluviais, para ter uma avenida adequada para atender a população”, reforçou Daniel Vilela.

Também acompanharam as vistorias em Jataí, o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Bruno Peixoto; o presidente do Detran, Delegado Waldir Soares; e o diretor de operações do Detran, Leandro Vilela.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp