Em junho, Iris Rezende recebeu segunda via da carteira da OAB

Em junho, Iris Rezende recebeu segunda via da carteira da OAB

Em ato solene na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Iris Rezende recebeu a segunda via da carteira de identidade profissional, com número de inscrição 1.773, em junho deste ano. Em dezembro de 2020, foi homenageado em sessão extraordinária do Conselho Pleno da instituição.

Em texto oficial, a OAB GO lamentou a morte do ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás e relembrou sua trajetória também na advocacia. “Formado em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), exerceu a advocacia após ter seu mandato de prefeito cassado e os direitos políticos suspensos na Ditadura Militar, quando atuou na advocacia criminal e participou de inúmeros Tribunais do Júri. A advocacia foi a arma que Iris empunhou na luta pela redemocratização do País”, destaca o texto.

A OAB destacou ainda o legado deixado pelo político e advogado. “Iris Rezende, com seu exemplo de vida, sublevou a nossa profissão a patamares muito altos, deixando um legado de retidão com a coisa pública; de amor e de doação ao povo goiano e brasileiro; de respeito à democracia, à lei e ao Direito. Atributos que envaidecem toda a advocacia e que motivam as mais justas homenagens. Suas inegáveis qualidades de profissional e homem público tornam ainda mais dolorosa sua partida”, afirma.

Falecimento

O ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, faleceu na madrugada desta terça-feira (09) aos 87 anos. Ele estava hospitalizado, após complicações clínicas decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico, ocorrido no dia 6 de agosto deste ano.

No dia 31, foi transferido para o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde permaneceu internado até a madrugada desta terça-feira, quando faleceu.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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