Em meio a onda de calor, setores de Goiânia tiveram chuvas; veja explicação

Em meio à onda de calor, alguns setores de Goiânia tiveram chuvas; veja explicação

Em meio a uma onda de calor intenso desde o início da semana passada, alguns bairros de Goiânia observaram chuvas leves ao longo deste último domingo, 24. Entre eles, Setor Sudoeste, Universitário, Aeroviário, Oeste, Centro e Cidade Jardim.

O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), André Amorim, explica que uma frente fria vinda do sul causou as chuvas leves observadas neste domingo.

“Nós estamos ainda com a onda de calor ativa, mas no dia da onda nós tivemos o avanço de uma frente fria do sul do País, mas ela se deslocou pelo oceano. Quando ela começou a se deslocar, ela dispersou um pouco de umidade. A umidade combinada com calor favorecia umas pancadinhas de chuvas aqui na capital”, esclarece Amorim. Ele informa ainda que a frente fria que se dispersou causou chuvas leves também no interior de Goiás.

“Teve chuvas em alguns locais assim, 3mm, 5mm, mas foi muito rápido e, na verdade, não resolveram o problema, porque ainda onda de calor permanece. As temperaturas elevadas ainda permanecem aqui para o estado de Goiás. Sexta, sábado e domingo, a expectativa é melhor de chuvas mais bem distribuídas”, afirma.

De acordo com o boletim climático do Cimehgo, a redução das temperaturas ao final desta semana será motivada pelo avanço de uma frente fria pela região sudeste do Brasil, o que vai propiciar pancadas de chuvas em Goiás que podem ser localmente fortes, com rajadas de vento, raios e, eventualmente, granizo.

Para esta terça-feira, 26, a previsão é de predomínio de sol em todas as regiões do estado de Goiás, com temperaturas máximas elevadas e umidade do ar mais baixa na parte da tarde. Em Goiânia, a temperatura máxima pode chegar a 39ºC e a umidade pode ser registrada em 16%.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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