Em menos de um ano Goiás perde quatro ex-governadores.

Além de Iris Rezende, Maguito Vilela, Helenês Cândido e Ary Valadão que também foram governadores, morreram.

Em menos de um ano Goiás perde quatro ex-governadores.

Em 2021, Goiás perdeu quatro ex-governadores. O mais recente foi Iris Rezende, 87 anos, que faleceu na madrugada desta terça-feira (9), depois de três meses e três dias tratando de complicações causadas por um AVC Hemorrágico.

Em 13 de janeiro deste ano, Maguito Vilela, 71 anos, morreu por uma infecção pulmonar causada pela Covid-19. Maguito tinha acabado de ser eleito para comandar a Prefeitura de Goiânia quando faleceu. Foi governador de Goiás entre 1995 e 1998.

Em Goiás, o político já ocupou as cadeiras de vereador, prefeito, governador e senador. Foi eleito gestor da capital com 52% dos votos no 2º turno das Eleições 2020, tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo.

Também vítima da covid-19, Helenês Cândido morreu aos 86 anos, em março deste ano. Ele estava internado em Santa Helena e iria ser transferido para a UTI de Caldas Novas, mas morreu no caminho. Helenês comandou Goiás de 24 de novembro de 1998 a 1º de janeiro de 1999.

Natural de Morrinhos, Helenês nasceu em 5 de janeiro de 1935. Era advogado, formado pela Faculdade de Direito de Uberlândia. Assumiu a prefeitura de Morrinhos de 1973 a 1997, foi deputado estadual por três mandatos – 1979 a 1983, 1991 a 1995 e 1995 a 1998 – e governador de Goiás de 1998 a 1999.

Ary Valadão foi o quarto ex-governador que morreu. Em 9 de agosto com 102 anos, Ary tratava de uma pneumonia em casa, só que não resistiu. O político foi governador de Goiás de 1979 a 1983.

Nascido em Anicuns, foi prefeito da cidade por dois mandatos, entre 1947 e 1951 e 1955 e 1959. Foi eleito para deputado estadual em 1959. Ary Valadão se reelegeu por mais duas vezes. Ainda no legislativo, foi deputado federal por três mandatos consecutivos, de 1967 a 1979.

Já no Executivo, ele foi eleito indiretamente para o cargo de governador de Goiás e administrou o estado entre 1979 e 1983.

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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