Em mensagem de Páscoa, Papa cita drama das guerras

Em sua tradicional mensagem de Páscoa, o papa Francisco lembrou dos desafios que atingem atualmente o mundo, como as guerras, a imigração e o desemprego. As informações são da Agência EFE.

Francisco fez um apelo especial pelo Oriente Médio, pedindo “que nestes tempos, o Senhor sustente de modo particular os esforços dos que trabalham ativamente para levar alívio e consolo à população civil de Síria, vítima de uma guerra que não para de semear horror e morte”.

O Papa lamentou o último ataque feito à cidade de Alepo, no qual dezenas de civis morreram. Francisco enfatizou a esperança que a ressurreição de Jesus traz e pediu aos representantes das nações que tenham coragem para evitar a propagação de conflitos e acabar com o tráfico de armas.

Da Praça São Pedro, na cidade do Vaticano, o papa também abençoou “os esforços de quem, especialmente na América Latina, se compromete a favor do bem comum das sociedades, tantas vezes marcadas por tensões políticas e sociais, que em alguns casos são sufocadas com a violência”.

Francisco pediu que a Ucrânia, “ainda vítima de um sangrento conflito volte a encontrar a concórdia e acompanhe as iniciativas promovidas para aliviar os dramas dos quem sofrem com as consequências”.

Para a Europa, o papa pediu esperança para “os que atravessam momentos de dificuldade, especialmente por causa da grande falta de trabalho sobretudo para os jovens”.

Também assegurou que Jesus ressuscitado ajudou os quem sofrem com a exploração, os que sofrem com a violência entre os muros de casa e “se faz companheiro de caminho dos que são obrigados a deixar a própria terra”.

O pontífice argentino explicou que “o Pastor Ressuscitado vai buscar quem está perdido nos labirintos da solidão e da marginalização” e alertou sobre a violência machista e os abusos ao falar dos quem “têm o coração ferido pelas violências dentro dos muros de sua própria casa”.

Após a mensagem e a missa de Páscoa, o Papa Francisco proferiu a benção Urbi et Orbi (à cidade e ao mundo) e encerrou os rituais da Semana Santa.

Fonte: Agência Brasil

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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