Em Mineiros, corpo de empresário é encontrado em matagal

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Em Mineiros, corpo de empresário é encontrado em matagal

O corpo de Alonso de Araújo foi encontrado nesta quinta-feira, 17, em uma região de matagal em Mineiros, no Sudoeste de Goiás. O empresário estava desaparecido desde o dia 31 de outubro, após viajar para o município. 

Segundo o delegado Thiago Escandolhero Martinho, o corpo foi encontrado após um segundo suspeito do crime ser preso. O homem foi descoberto após o primeiro suspeito o apontar como participante do crime. 

“Dentro da casa dele nós percebemos que tinha uma marca de tiro na parede e que a casa tinha sido pintada, provavelmente para esconder o sangue. Na semana passada para corroborar com a versão, nós descobrimos o carro que carregou o corpo e confirmamos que tinha sangue humano, apesar que tentou lavar”, explicou o delegado.

O primeiro suspeito foi preso no dia 10 deste mês, em Jataí. Ele confessou à polícia que matou o empresário. 

Crime 

Foi apontado pela investigação que o suspeito de Jataí atraiu Alonso para Mineiros, alegando que daria uma moto como quitação de uma dívida. O veículo, segundo a polícia, seria avaliado em R$ 70 mil. Informações apontam que ao chegar em Mineiros, Alonso entrou na casa do segundo suspeito, que atirou no empresário pelas costas e escondeu seu corpo em uma mata. 

Ainda segundo a polícia, a dupla deve responder por homicídio qualificado. O suspeito preso em Mineiros pode responder também pelo crime de ocultação de cadáver. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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