Em nota, UFG homenageia Iris Rezende

Iris que já foi aluno deixou sempre apoiava a universidade.

Em nota, UFG homenageia Iris Rezende

Com a notícia do falecimento de Iris Rezende na madrugada desta terça-feira (09), depois de três meses e três dias tratando de complicações causadas por um AVC Hemorrágico, a Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou nota expressando profundo pesar pelo falecimento do ex-governador. “ A Instituição solidariza-se, neste momento de dor, com sua família, amigos pessoais, admiradores e eleitores”.

Na nota, a Universidade conta que Iris começou a carreira política no movimento estudantil na década de 1950, em Goiânia, como estudante secundarista. Também cursou a faculdade de Direito, na época em que se buscava a constituição da Universidade Federal de Goiás.

Além da notoriedade na política em todo pais, Iris foi ministro (da Justiça e da Agricultura), senador, governador, prefeito, deputado estadual e vereador. Iris Rezende era defensor de que a universidade pública deveria ser gratuita, laica, dotada de autonomia didática, financeira, administrativa e disciplinar.

“A UFG respeita a trajetória política e pessoal de Iris e salienta que a data de sua morte é de tristeza para todos, pois perde-se um líder que sempre se dispunha ao diálogo e buscava soluções responsáveis em suas gestões públicas”, completa a universidade.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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