Em nova resolução, conselho autoriza ensino remoto em Goiás

Em nova resolução, conselho autoriza ensino remoto em Goiás

Uma nova Resolução do Conselho Estadual de Educação de Goiás nesta segunda-feira (24) autoriza aulas remotas nas cidades onde existem decretos com restrições à modalidade presencial em virtude a pandemia da Covid-19 e por conta do cumprimento do Protocolo de Biossegurança.

Ainda segundo o texto, o Regime Especial de Aulas não Presenciais (Reanp) ”pode ser estabelecido nas instituições educacionais (…) com duração estritamente vinculada à vigência dos decretos e/ou demais normativas municipais, nos quais configurem restrições às atividades educacionais nas dependências destas instituições”.

Ao fim deste decreto, o ensino remoto é suspenso sob pena de invalidar os atos pedagógicos no período permitido.

Goiânia iniciou o retorno das aulas presenciais na última quarta-feira (19). As aulas voltaram 100% presencial, considerando as normativas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que autorizam o funcionamento das instituições de ensino desde que fossem cumpridos os protocolos de biossegurança.

Já o retorno das aulas presenciais da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi adiado para 31 de janeiro. O texto acatou o parecer técnico “do GT de Saúde da UFG” e considerou o “contexto epidemiológico” e o “crescente aumento de casos diagnosticados de Covid no Estado de Goiás“.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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