Em Paranaiguara, ônibus escolar capota e 12 estudantes ficam feridos

Em Paranaiguara, ônibus escolar capota e 12 estudantes ficam feridos

Na tarde desta terça-feira, 13, um ônibus escolar transportando estudantes capotou na GO-164, em Paranaiguara. Na região sul do estado de Goiás, o acidente deixou 13 pessoas feridas (12 estudantes e o motorista), que receberam encaminhamento até o Hospital Municipal de Quirinópolis. Apesar da ocorrência, não houve nenhuma fatalidade.

Capotamento de ônibus escolar em Paranaiguara

A modesta cidade de Paranaiguara possui estimativa de pouco mais de 10 mil habitantes, de acordo com projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020. Os alunos que desejam fazer faculdade normalmente se transportam via ônibus escolar até Quirinópolis, município com pouco mais de 50 mil habitantes. A distância entre as cidades é de 66 km.

Em uma dessas viagens envolvendo estudantes de Paranaiguara para Quirinópolis, o ônibus escolar que os transportava capotou na pista da GO-164. Chovia no momento do acidente e a pista estava molhada. Com isso, o motorista perdeu o controle da direção e o fato culminou no acidente. As informações são do Corpo de Bombeiros, que enviou agentes ao local.

Ambulâncias de Quirinópolis também se dirigiram até o ponto do capotamento, e, ao lado dos bombeiros, transportaram as 13 pessoas feridas (12 estudantes e o motorista) para o hospital. Neste momento, não há confirmação de quantos passageiros estavam no ônibus escolar. As circunstâncias do acidente estão sob investigação.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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