Em Pirenópolis, médica é encontrada morta dentro do banheiro de hospital

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Em Pirenópolis, médica é encontrada morta dentro do banheiro de hospital

No Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj), em Pirenópolis, uma médica foi encontrada morta no banheiro. Alguns de seus colegas de trabalho tiveram de arrombar a porta, e ao lado do corpo estavam um frasco de remédio e uma seringa. A Polícia Civil está investigando o caso, e a causa da morte pode ter sido choque anafilático.

Tristeza em Pirenópolis

Jayda Bento de Souza, de 26 anos, estava perto de assumir seu turno de plantão no último sábado, 25. Ela entrou no banheiro e fechou a porta, mas seus colegas estranharam a demora e o fato de que a torneira estava ligada. Chamaram por ela e, quando não obtiveram resposta, arrombaram a porta.

Ao lado do corpo da médica, estavam uma seringa e um frasco de remédio, que se tratava de algum tipo de anestésico. A perícia já está trabalhando a fim de descobrir exatamente qual era essa substância. A principal suspeita é de que a causa da morte foi por choque anafilático, ou seja, uma reação alérgica grave que pode ser fatal.

A investigação está em andamento, para descobrir se foi apenas um acidente e se havia alguma outra pessoa envolvida. Circulou uma informação de que a médica estaria trabalhando durante 60 horas seguidas, mas o hospital desmentiu. De qualquer forma, a Polícia Civil continuará apurando o caso.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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