Em primeira votação, Assembleia aprova pacote de benefícios para professores

Em sessões ordinária e extra realizadas na manhã desta quarta-feira, dia 14, a Assembleia Legislativa, aprovou, em primeira de duas votações em plenário, o pacote de benefícios proposto pelo governo de Goiás para professores e servidores técnico-administrativos da Educação Estadual. Aprovadas em primeira fase, as matérias votadas reajustam os vencimentos de professores, professores assistentes, professores temporários e agentes administrativos educacionais, em índices que variam de 7,64% a 34%, dependendo da categoria, de acordo com os projetos enviados por Marconi (a relação completa das medidas segue abaixo).

Na relação de matérias aprovadas está o projeto de lei nº 2.030/17, que concede gratificação por capacitação continuada aos professores assistentes estaduais, como já possuem os professores do quadro permanente. Os índices podem variar de 30% a 85%, a depender do nível de capacitação de cada profissional. Também foi aprovado em primeira votação o projeto de lei nº 2164/17, que cria os Centros de Ensino em Período Integral e regulamenta a atuação dos professores dessas unidades.

Foi aprovado ainda, e convertido em lei, o projeto número 2.067/17, que concede auxílio-alimentação aos servidores da Seduce no valor mensal de R$ 500,00, que entrou em pauta, foi emendado, voltou à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e, em sessão extraordinária, foi aprovado em primeira fase com a redação original.

O conjunto de medidas para a Educação foi apresentado aos servidores e à população no dia 4 de maio pelo governador Marconi Perillo, em solenidade realizada no Palácio da Música do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). Em dia histórico para a Educação em Goiás, Marconi formalizou as medidas do maior pacote de benefícios já entregue para a Rede Estadual de Ensino.

Durante o ato, realizado no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, foi anunciado investimentos de R$ 510 milhões em obras, por meio do Goiás na Frente Educação, realização de concurso público, reajustes salariais e concessão de gratificações, a renovação de programas de ensino-aprendizagem, reajuste no repasse do transporte escolar e entregou 75 ônibus.

“Juntos nós soubemos fazer o dever de casa. Soubemos enfrentar a crise, nos desgastando, nos sacrificando, mas fazendo o que deveria ser feito”, disse o governador não discurso. Segundo ele, o pacote de benefícios, oficializado hoje, “certamente será um diferencial para que a Educação pública de Goiás seja uma democratizadora de oportunidades”. O conjunto de medidas decretadas pelo governador nesta quinta-feira para fortalecer a Educação em Goiás.

As medidas estabeleceram reajuste de 7,64% aos professores efetivos do P-1 ao P-4, criação de uma gratificação que equipara a remuneração dos profissionais da ativa do quadro transitório ao dos professores do quadro permanente, autorização do concurso público para 1.000 vagas (900 para professores e 100 para administrativos), criação da Gratificação por Dedicação em Período Integral (GDPI) para os professores que lecionam nas escolas de tempo integral, reajuste de 21% para os servidores administrativos e de 34% para os temporários, além de criação do vale-alimentação no valor de R$ 500,00 para todos os servidores (efetivos, temporários e comissionados). As medidas valerão a partir de junho.

Fonte: Goiás Agora

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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