Em primeira votação, vereadores aprovam Renda Família de R$ 300 em Goiânia

Na manhã desta terça-feira, 09, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou o projeto de lei que prevê o pagamento de auxílio de R$ 300,00 para famílias carentes da capital: o Renda Família. Mesmo assim, esta ainda foi a primeira votação, e o projeto agora será enviado para a Comissão de Finanças da Casa, para depois voltar para segunda votação do plenário.

Os vereadores Kleibe Moraes, do MDB, Pedro Azulão Júnior, do PSB, Mauro Rubem, do PT, Pastor Wilson, do PMB, Bruno Diniz, do PRTB e Geverson Abel, do Avante, sugeriram o aumento do valor do benefício em R$ 200,00, propondo o Renda Família em R$ 500,00. Mas o líder do prefeito na Câmara, o vereador Sandes Júnior, do PP, argumentou que o município não tem condições de arcar com este valor ampliado.

O vereador do Partido Progressista também argumentou que, para se chegar ao valor proposto no PL, a prefeitura se embasou em estudos sobre as possibilidades financeiras. A casa legislativa acabou rejeitando o valor de R$ 500,00. O projeto é do próprio prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e a expectativa do Paço é que o benefício já comece a ser pago no próximo mês.

Cerca de 24 mil famílias devem ser atendidas em Goiânia pelo chamado “auxílio emergencial” do município, desembolsando, no período previsto de seis meses, o valor de R$ 44 milhões. Em comparação, a cidade de São Paulo, maior capital do país, promoverá auxílio de R$ 100,00.

Com informações do site da Câmara Municipal de Goiânia

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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